Depois de torrados, é verdade que praticamente todos os tipos de grãos de café têm a mesma aparência. Mas você sabia que existem dezenas de variedades, famílias e subespécies quando o assunto é o cultivo e a colheita dessa iguaria? Para quem é apaixonado pela bebida, entender o que torna cada tipo de grão especial pode fazer toda a diferença no preparo e no consumo do café. Por isso, elaboramos este artigo com algumas dicas valiosas sobre o tema. Acompanhe!
Entenda a identidade dos grãos
Quando falamos em café, a primeira coisa que o degustador precisa ter em mente é que existem, basicamente, dois tipos de grãos cujo cultivo é destinado ao consumo: o arábica e o robusta. É a partir deles que questões como os diferentes graus de torra, o balanço na mistura e a pureza são definidas, resultando nas inúmeras combinações, sabores, texturas e aromas encontrados no mercado.
Esses dois tipos de grãos de café diferem, marcadamente, em sabor, condições e regiões de cultivo. A variedade robusta, por exemplo, também conhecida como conillon, é o tipo mais comum de café. Seu cultivo acontece no nível do mar em vastas plantações e apresenta um alto rendimento na colheita — o nome robusta, inclusive, vem de sua alta resistência a pestes e doenças.
De sabor forte e áspero, esse tipo de café se destaca por um traço residual que lembra o amendoim, uma sensação que se deve ao fato de que grãos robusta apresentam uma altíssima concentração de cafeína. No Brasil, não é surpresa que este seja o tipo de café que melhor se encaixa no gosto do consumidor.
O grão arábica, por outro lado, chama atenção pelo sabor mais doce e suave, com tons de açúcar, frutas e amoras. A sua acidez é superior, com aquele sabor semelhante ao vinho, que caracteriza o café com excelente acidez. Seu cultivo acontece em regiões montanhosas, resultando em cafés de qualidade, finos, requintados e de aroma intenso.
Além disso, o arábica é um dos tipos de grãos de café que se divide em variedades distintas, cada uma delas se destacando por suas características sensoriais. É por isso, inclusive, que os cafés especiais costumam reforçar exatamente qual o tipo de grão presente no pacote, ou, no caso de combinações, o tipo predominante.
Blend: combinando diferentes tipos de grãos de café
Já que falamos em combinar diferentes tipos de grãos, vale um lembrete: no universo do café, essa prática recebe o nome de blend. E o conceito é bastante abrangente, já que o blend pode ser uma mistura de diferentes espécies, variedades e subvariedades de grãos. Ou ainda a combinação de grãos provenientes de diferentes regiões ou que passaram por processos distintos de pós-colheita.
Para se ter uma ideia, o cafezinho tradicional, aquele que encontramos no mercado e que praticamente todo mundo tem em casa, é um blend entre grãos robusta e arábica. Nesse blend, os grãos robusta entram em maior quantidade, garantindo um café encorpado e mais amargo.
Enquanto isso, os grãos arábica entram em quantidade limitada, dando sabor e aroma para a bebida. E aqui fica outro fato interessante: cada marca de café possui o seu próprio blend e, dentro das suas variedades de produtos, outras variações de diferentes blends… Deu para perceber como o conceito é bastante amplo, não é mesmo?
Mas, afinal, por que misturar os grãos?
Verdade seja dita, não é fácil encontrar um tipo de grão que, sozinho, seja capaz de entregar um café marcante e na medida certa. Ou ele é muito ácido, ou muito amargo. É aqui que o processo de blend surge como uma alternativa para quem quer obter sabores e aromas mais complexos e equilibrados, ressaltando características específicas de cada grão.
É assim que alguns blends acabam se transformando naqueles produtos que encontramos em cafeterias e lojas especializadas em café. Afinal, cada mistura depende exclusivamente das preferências e propósitos do especialista responsável. Mesmo assim, o objetivo comum é criar um produto mais rico em suas propriedades, juntando os grãos antes ou depois da torra.
Ah, e não pense que esse mundo dos cafés está livre das regras e dos requisitos de qualidade só por conta da inventividade que a mistura de grãos permite: para que um determinado café seja reconhecido como especial ou gourmet, ele precisa ser feito exclusivamente com grãos arábica, fato que assegura a pureza do blend e a qualidade superior da bebida!
O Café América Gourmet, por exemplo, é resultado de uma seleção de grãos 100% arábica, safra que é cultivada nas regiões cafeeiras mais premiadas do Brasil. Com notas achocolatadas e aroma envolvente, ele é a prova de que a seleção criteriosa dos grãos faz toda a diferença para quem busca uma bebida encorpada, desenvolvida para atender aos mais exigentes paladares!
Além dele, o Café América oferece diversas outras opções, com combinações criteriosas de grãos arábica e conillon, para inspirar o seu dia a dia! Visite o site e descubra um mundo de sabores com quem entende do assunto!
CAFÉ AMÉRICA TORRADO EM GRÃOS
Grãos cuidadosamente selecionados que garantem o frescor e o aroma do espresso moído na hora.
Deixe seu comentário